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Publicado em 27/11/2017 as 2:00pm

Site vende microlotes na fronteira entre EUA e México para atrasar muro de Trump

"Estamos em 2017 e o governo está sendo tocado por um vaso sanitário", afirma o vídeo da campanha.

Site vende microlotes na fronteira entre EUA e México para atrasar muro de Trump Presidente Donald Trump.

Se depender de uma pequena empresa de jogos de Chicago e de mais 150 mil clientes, os planos de Donald Trump para construir um muro entre os Estados Unidos e o México terão de esperar. E muito.

A estratégia do Cards Against Humanity ("Cartas contra a humanidade" em português, ou CAH), jogo politicamente incorreto que virou febre nos EUA, é simples: comprar um terreno na fronteira dos dois países para revendê-lo em microlotes de US$ 15 (R$ 50) cada um.

Assim, acreditam os idealizadores, o processo de desapropriação será mais lento e oneroso. Em apenas nove horas, os 150 mil lotes disponíveis foram vendidos, arrecadando US$ 2,25 milhões.

Desde 2013 o CAH cria ações inusitadas às vésperas da Black Friday, o dia de compras que nos EUA se segue ao feriado de Ação de Graças. Neste ano, o time de comediantes que criou o jogo resolveu mirar no maior alvo disponível nos EUA: Trump.

"Estamos em 2017 e o governo está sendo tocado por um vaso sanitário", afirma o vídeo da campanha. "Trump é uma criatura amorfa que tem medo de mexicanos. Tanto medo que quer erguer um muro de US$ 20 bilhões que todos sabem que não servirá para nada", diz a empresa, que contratou uma firma de advocacia especializada em desapropriação.

De acordo com o Portal Folha PE, além de ganhar um certificado do microlote fronteiriço, cada cliente receberá em casa "seis surpresas salvadoras da América" até o Natal. A primeira inclui um mapa da região e alguns cartões novos para o jogo que é baseado em perguntas e respostas irônicas. As demais ainda são uma incógnita.

"Não tenho ideia do que será enviado, e isso que é bacana. No passado, eles mandaram meias, cartões personalizados do jogo e outras coisas aleatórias", diz Paul Debruler, um dos clientes.

"Já participei de outras campanhas de fim de ano do CAH, algo sempre criativo e hilariante. Há dois anos, eles compraram um quadro do Picasso e prometiam fatiá-lo em pedacinhos para que muito mais gente pudesse ter uma obra legítima dele em casa", diz ele, que vive em Portland.

Por votação dos próprios clientes do site, a obra do pintor espanhol Pablo Picasso acabou sendo doada para um museu em Chicago.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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