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Publicado em 19/12/2017 as 2:00pm

Em discurso sobre segurança, Trump diz que é necessário lidar com a Coreia do Norte

Plano de Trump é pautado em quatro pilares: proteger a pátria, promover a prosperidade americana, demonstrar a paz através da força e promover a influência dos EUA em um mundo cada vez mais competitivo.

Em discurso sobre segurança, Trump diz que é necessário lidar com a Coreia do Norte Donald Trump durante discurso sobre nova estratégia de segurança nacional, em Washington. Foto Evan Vucci-AP Photo

O presidente norte-americano, Donald Trump,apresentou, nesta segunda-feira (18), novas estratégias para a segurança nacional dos EUA.

O plano de Trump é pautado em quatro pilares: proteger a pátria, promover a prosperidade americana, demonstrar a paz através da força e promover a influência dos EUA em um mundo cada vez mais competitivo.

O documento também detalha a ameaça de regimes "desonestos" como a Coreia do Norte. Em sua fala, o mandatário reforçou que Washington "não teve escolha", a não ser lidar com o desafio imposto pela Coreia do Norte, no que tange seu programa nuclear.

Sobre a China e a Rússia, o plano afirma que as nações "desafiam o poder, a influência e os interesses americanos, tentando desgastar a segurança e a prosperidade dos EUA".

O último documento de estratégia de segurança, apresentado pelo presidente Barack Obama, antecessor de Trump, declarou as mudanças climáticas como uma "ameaça crescente e urgente para a segurança nacional". O plano elaborado pela equipe de Trump remove essa determição, mas diz que os EUA "reconhecem a importância da administração ambiental".

Rússia

A crítica à Rússia reflete uma visão mantida há tempos por diplomatas norte-americanos de que a Rússia prejudica ativamente interesses dos EUA nacional e internacionalmente.

“Através de formas modernizadas de táticas subversivas, a Rússia interfere nas questões políticas internas de países ao redor do mundo”, afirma o documento.

O documento não chega a citar diretamente o que a inteligência dos EUA diz ter sido interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016.

“A Rússia usa operações de informações como parte de seus esforços cibernéticos ofensivos para influenciar opinião pública ao redor do globo. Suas campanhas de influência misturam operações de inteligência secretas e pessoas online falsas com mídia financiada pelo Estado, intermediários terceirizados e usuários pagos nas redes sociais ou ‘trolls’”.

Trump tem falado frequentemente sobre seu desejo de uma relação melhorada com o presidente russo, Vladimir Putin, mesmo que a Rússia tenha frustrado ambições dos EUA na Síria e na Ucrânia e tenha feito pouco para ajudar Washington em seu impasse com a Coreia do Norte.

Isolamento

Segundo a Associated Press, a estratégia do presidente republicano pode alterar drasticamente as relações dos EUA no panorama internacional caso seja totalmente implementada.

Apesar do risco de isolamento potencial da estratégia, seus fundamentos não são uma surpresa. O documento também enfatiza que a segurança econômica dos EUA também pode ser considerada segurança nacional. Sobre as alianças e relacionamentos com outros países, a estratégia divulgada hoje diz que há interesse, desde que haja justiça e reciprocidade no trato.

A doutrina de Trump sustenta que os estado-nação estão em competição total e constante, e que os EUA devem lutar em todas as frentes para proteger e defender sua soberania de nações amigas e inimigas.

Embora seu governo geralmente defenda que "Os EUA primeiro" não signifique "Os EUA sozinhos", a estratégia divulgada nesta segunda deixa claro que os EUA irão se defender, mesmo que isso imponha a necessidade de atuação unilateral ou isolamento de outras nações em aspectos que tangem o comércio, mudança climática e imigração.

Fonte: Por G1

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