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Publicado em 11/01/2018 as 8:00pm

Trump diz ser 'concebível' que EUA retornem ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas

Presidente americano diz não ter nada contra o acordo que deixou, mas que o considera injusto com os americanos, por prejudicar sua competitividade.

Trump diz ser 'concebível' que EUA retornem ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas Trump concede entrevista coletiva com a primeira-ministra norueguesa nesta quarta-feira (10) (Foto Reuters-Jonathan Ernst)

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (10) ser "concebível" que os EUA retornem ao Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, mas destacou que considera o tratado "injusto com os Estados Unidos".

"O Acordo de Paris, da maneira como foi desenhado e da maneira como foi assinado foi muito injusto com os EUA. Ele colocava grandes penalidades para nós e tornou muito difícil fazermos negócios. Ele tirou muitos valor de nossos ativos. Somos um país rico em gás, em petróleo, em carvão, e muitas outras coisas, e havia uma penalidade tremenda em usá-los. Isso atingia nossos negócios", argumentou numa entrevista coletiva com a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg.

"Francamente, é um acordo com o qual não tenho problema, mas eu tinha um problema com o acordo que assinaram, porque, como de costume, fizeram um mau negócio", prosseguiu, referindo-se à gestão de Barack Obama, que foi a que entrou no acordo. "Então, é concebível que nós voltemos a entrar, mas digo o seguinte: somos muito fortes ambientalmente".

"Eu me sinto muito forte em relação ao ambiente. Os integrantes da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) são muito enfáticos no sentido de que querem ter água limpa, ar limpo, mas também querem negócios que possam competir. E o Acordo de Paris realmente teria tirado nossa competititidade. E eu não deixarei isso acontecer", concluiu.

Donald Trump anunciou em junho do ano passado a saída dos Estados Unidos do acordo sobre o clima. Concluído em dezembro de 2015, o acordo tem por objetivo limitar o aumento das temperaturas globais, reduzindo as emissões de gases causadores de efeito estufa.

Os Estados Unidos foram um dos principais articuladores desse acordo, que a administração Obama ratificou em setembro de 2016. Ao anunciaren a saída do acordo, e com a adesão da Síria, tornaram-se o único país a não aceitá-lo.

Fonte: Por G1

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