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Publicado em 12/02/2018 as 5:00pm

Casal brasileiro acusa hospital em Rhode Island de não liberar a filha após o nascimento

Desde sexta-feira, dia 09, a comunidade brasileira em Massachusetts tomou conhecido de uma...

Casal brasileiro acusa hospital em Rhode Island de não liberar a filha após o nascimento O casal, ao centro, em entrevista para os repórteres Marcello Malcher e Thathyanno Dessa, à direita.

Desde sexta-feira, dia 09, a comunidade brasileira em Massachusetts tomou conhecido de uma história considerada por uns, como aterrorizante, e por outros como “mentirosa”. O casal Gabriel Paz e seu namorado Daniel Campos publicou vídeos nas redes sociais denunciando o Hospital Women & Infants, na cidade de Providence (Rhode Island).

De acordo com os dois, assim que a filha do casal nasceu, ela foi tirada dos braços da mãe sem explicação e não mais devolvida. “Eles me expulsaram do hospital e até agora não tive contato com a minha bebê”, disse ela, bastante emocionada e abalada em um vídeo.

A equipe do Brazilian Times entrevistou o casal e divulgou a entrevista em uma “live” no Facebook (www.facebook.com/braziliantimes). Durante a conversa, o casal contou o seu lado da história e tentou esclarecer todas as dúvidas.

A entrevista gerou um intenso debate que acontecia entre os seguidores da página. Alguns defendiam a posição dos pais em lutar para reaver a filha, mas do outro lado havia aqueles que não acreditavam na história e acusavam o casal de querer se aproveitar da situação.

O jornal Brazilian Times vai reproduzir em sua versão impressa parte do que aconteceu durante a entrevista.

O pai, Daniel, disse que mora em Hartford (Connecticut) e sua companheira em Rhode Island (na entrevista ele não citou a cidade). Ao contrário do que ela divulgou nos vídeos, o rapaz afirmou que eles não são casados e não moram juntos.

Bebê de brasileiros continua em hospital.

Ele disse que quando a namorada soube da gravidez foi em busca de gravidez e optou por realizar todo o tratamento em Rhode Island, com a cobertura do plano Medcaid. “Logo no início ela foi alertada de que nossa bebê poderia nascer com síndrome de down e nos indicaram especialistas”, fala ressaltando que até a possibilidade deum aborto foi sugerido ao casal.

Daniel ressalta que vários exames foram sugeridos ao casal para confirmar se havia possibilidade da menina nascer com síndrome de down, mas ele e sua namorada recusaram e deixaram claro à direção do hospital que queria a filha, independente dos problemas de saúde que ela teria.

Quando a menina nasceu, pesando 1930 gramas, Daniel fala que as enfermeiras a levaram para outra sala onde ficaria sob observação. “Me alegaram que de acordo com as regras do hospital, bebê com menos de 2000 gramas deve receber um tratamento especial”, disse. “Eles falaram que ela era muito pequena e que precisava se alimentar direito”,

Daniel afirma que a bebê estava se alimentando direito e que perdeu quilo apenas nos dois primeiros dias, mas que no terceiro começou a engordar. Mas, sem explicação, a geladeira onde a mãe guardava o leite sugado de seus seis teria sido bloqueada pelos funcionários do jornal. “Minha namorada não podia nem alimentar a filha”, fala ressaltando que foi depois disso que a bebê foi retirada do casal.

Depois de levar a bebê para uma suposta observação, os pais foram obrigados a deixar o hospital e desde então não tiveram mais contato com a filha. “Perguntamos várias vezes quando podemos levá-la para casa, mas não recebemos respostas”, acrescenta.

Ele fala que é difícil acreditar que um hospital separar os pais de um bebê e o mantém sob observação apenas por ser abaixo do peso. “Ela estava se alimentando bem nos primeiros dias e não vimos problemas”, segue.

Daniel acusa o hospital de o estar perseguindo porque antes da separação, ele fez denúncias contra de corrupção contra a direção do local. “Eles mantem uma pessoa lá para pegar mais dinheiro do seguro e através de minhas pesquisas descobri que o Women & Infants passa por sérios problemas financeiros”, afirma.

O pai destaca que abriu um processo contra o governo de Rhode Island, pois além de star separado de sua filha, ele teme que ela seja adotada após ser liberada pelo hospital. De acordo com ele, o hospital também acusa o casal de negligência e não ter dado os cuidados adequado para a bebê ao tentar retirá-la do hospital sem autorização médica e antes dela receber o tratamento adequado.

Na quarta-feira, os dois terão uma audiência na quarta-feira, dia 21, onde um juiz definirá o desfecho deste caso e se a bebê fica no hospital até receber os cuidados adequados ou se deve ser entregue aos pais.

Para mais detalhes sobre o caso, acesse a página do Brazilian Times no Facebook.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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