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Publicado em 21/08/2018 as 8:34am

App anticoncepcional ganha aval de agência reguladora americana

Plataforma funciona como uma espécie de tabelinha digital.

App anticoncepcional ganha aval de agência reguladora americana Pixabay

Uma mulher do século 21, aceitaria a ideia de largar a pílula hormonal, o DIU (dispositivo intrauterino) e a camisinha feminina ou masculina para confiar a contracepção a um aplicativo?

Essa é a ideia do Natural Cycles (ciclos naturais, em tradução livre), recentemente aprovado pela FDA (agência americana responsável pela regulação de drogas e alimentos nos Estados Unidos) para prevenção de gravidez.

O aplicativo, indicado para mulheres a partir dos 18 anos, funciona como uma espécie de tabelinha digital, que calcula os prováveis dias de fertilidade da mulher com base em medições de temperatura.

As mulheres que usam o aplicativo anticoncepcional precisam diariamente medir sua temperatura, imediatamente após acordarem, com um termômetro basal, que é mais sensível do que os mais comuns. Em seguida, os dados coletados vão para o aplicativo, que monitora o ciclo menstrual das usuárias.

Segundo comunicado da FDA, "as mulheres que usam o aplicativo devem se abster de sexo ou usar proteção (como camisinhas) quando a informação 'use proteção' aparecer no programa". O aviso é apresentado em dias de maior probabilidade de fertilidade.

Antes da aprovação pela agência americana, o aplicativo foi testado, durante cerca de oito meses, por mais de 15 mil mulheres.

Em casos de uso perfeito -seguindo exatamente o indicado pelo programa e fazendo as medições nos horários corretos-, a taxa de falhas foi de 1,8%.

Já nos casos de uso um pouco mais descuidado -fazendo sexo com penetração vaginal desprotegido em dias apontados como férteis- a taxa de erro ficou na casa dos 6,5%.

Para efeito de comparação, a camisinha masculina tem taxas de falha de cerca de 2% com uso correto e que chegam a 18% com uso menos regrados, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Em meio a tudo isso, um enorme porém: trata-se de uma tecnologia que pode ajudar na prevenção da gravidez, mas não de doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte: noticiasaominuto.com.br (Com informações da Folhapress)

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