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Publicado em 2/10/2018 as 5:00pm

Trump diz que ele e Kim Jong-un estão 'apaixonados'

Declaração foi dada durante um comício na Virgínia Ocidental em apoio aos candidatos locais do Partido Republicano.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez comício na Virgínia Ocidental, no sábado (29) — Foto: Mike Theiler/ REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele e o dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, se "apaixonaram" e que a relação é estimulada pelas "cartas bonitas" que recebe o líder asiático.

Trump elevou no sábado os elogios recentes a Kim a patamares inesperados, durante um comício na Virgínia Ocidental em apoio aos candidatos locais do Partido Republicano.

"E então nos apaixonamos, OK? Ele me escreveu cartas bonitas e elas são ótimas cartas. Nós nos apaixonamos", disse Trump à multidão.

O presidente americano chamou de "fantástico" na segunda-feira, durante a assembleia-geral das Nações Unidas, o homem forte da Coreia do Norte, acusado pela ONU e vários países de abusos generalizados contra os direitos humanos. No ano passado, na mesma plataforma, Trump havia feito duras críticas a Kim.

Trump prosseguiu seu discurso com a informação de que na quarta-feira recebeu uma "carta extraordinária" de Kim e se mostrou otimista sobre um eventual segundo encontro de cúpula entre os dois líderes "bastante rápido".

Kim Jong-un e Donald Trump sorriem ao se cumprimentar durante reunião em Singapura — Foto: Kevin Lim/The Straits Times via AP

Mudança de tom

O presidente americano ameaçou no ano passado, em seu discurso de estreia na Assembleia Geral da ONU, "destruir totalmente" a Coreia do Norte, em um discurso no qual chamou Kim de "homem foguete".

O líder norte-coreano respondeu e chamou Trump de "americano velho mentalmente perturbado".

Estes foram apenas alguns dos insultos que os líderes de dois países com armas nucleares trocaram por alguns meses, uma situação que deixou o mundo em clima de grande tensão.

Depois que a imprensa americana informou em agosto do ano passado que Pyongyang havia conseguido miniaturizar com sucesso uma ogiva nuclear para instalar a arma em um míssil, Trump advertiu a Coreia do Norte que não ameaçasse os Estados Unidos ou enfrentaria "fogo e fúria como o mundo nunca viu".

Kim já havia comparado os comentários de Trump aos latidos de um "cão raivoso". O americano respondeu e chamou o norte-coreano de "cão doente".

Mas o cenário mudou e os dois se reuniram em Singapura em junho deste ano, no primeiro encontro de cúpula entre os dois países.

A reunião conseguiu reduzir a tensão e resultou na interrupção dos lançamentos de mísseis por Pyongyang, mas desde então poucos avanços concretos foram registrados.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, afirmou no sábado na ONU que "não há forma" de que seu país concretize o desarmamento enquanto o governo dos Estados Unidos pressione para a manutenção das sanções contra Pyongyang.

Fonte: France Presse

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