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Publicado em 8/11/2018 as 11:00am

Missouri aprova uso de maconha medicinal, e Dakota do Sul barra o recreativo

Durante eleições no EUA, americanos precisaram opinar sobre temas como a revogação da lei sobre a discriminação de transgêneros e o aumento do salário mínimo.

A votação desta terça-feira (6) na eleição de meio mandato nos Estados Unidos não envolveu apenas candidatos para deputados, senadores e governadores. A população também foi consultada sobre algumas iniciativas que envolviam direitos de voto, reforma na justiça criminal, regulamentação ambiental e no sistema de saúde, entre outros mais de 150 tópicos.

Uma das iniciativas em questão era sobre o uso medicinal e recreativo da maconha debatido em alguns estados na consulta pública. Como resultado:

Dakota do Norte decidiu por não legalizar o uso recreativo da maconha. O tema também estava na cédula de votação de Michigan. Nove estados e o Distrito de Columbia já permitem que adultos comprem ou possuam maconha em pequenas quantidades para uso recreativo.

Já eleitores de Missouri votaram pela legalização do uso medicinal da maconha, se unindo a outros 31 estados (além do Distrito de Colúmbia) que já permitem o uso medicinal da planta.

Confira outros pontos que entraram na votação na consulta pública durante eleição de meio mandato nos Estados Unidos:

Reforma na justiça criminal

Em consulta pública, a Flórida restaurou o direito de voto de cerca de 1,5 milhão de pessoas que haviam sido condenadas por crimes, mas já haviam completado suas sentenças. Condenados por homicídio ou crimes sexuais foram excluídos da medida. Os novos eleitores podem alterar a dinâmica política na corrida para as eleições de 2020.

Ohio rejeitou uma medida que previa reduzir a pena para crimes relacionados à droga de baixa gravidade. O objetivo era reduzir a população carcerária.

A maioria dos eleitores de Louisiana votou para que o juizado criminal seja unanime em seu veredito, derrubando ainda uma lei que permitia que 10 dos 12 jurados decidissem o caso.

Já Washington votou para que policiais tenham acompanhamento de saúde mental, na tentativa de reduzir o número de tiroteios envolvendo oficiais.

Direitos de transgêneros

Massachusetts se tornou o primeiro Estado a colocar em consulta pública os direitos de transgêneros. Eleitores rejeitaram um referendo que poderia revogar uma lei de 2016 que previne a discriminação baseada na identidade de gênero em espaços públicos, incluindo banheiros e vestiários.

Impostos, educação e custo de vida

Eleitores de Arkansas e Missouri optaram por elevar do valor salário mínimo, que é calculado por hora. Em Missouri, ele subirá de US$ 8,50 (cerca de R$ 31,9) para US$ 11 (cerca de R$ 41,2). Já em Arkansas, a mudança será de US$ 7,85 (cerca de R$ 29,4) para US$ 12 (cerca de R$ 45).

Os eleitores da Flórida aprovaram a medida que exige a necessidade de ao menos dois terços do legislativo para aprovação de novos impostos ou aumento de taxas já existentes.

No Arizona, onde houve uma paralisação de professores por uma semana, os eleitores rejeitaram a expansão de um programa de voucher que permite que o dinheiro de impostos pague mensalidades de escolas particulares. Ativistas argumentam que essa lei acaba sugando dinheiro que deveria ser direcionado para escolas públicas.

Direito de voto

Michigan aprovou um plano para registrar automaticamente eleitores quando eles renovam ou solicitam a licença para dirigir, ao menos que eles optem pela não participação. A medida também estava em votação em Nevada.

Saúde

Eleitores do Alabama aprovaram uma emenda constitucional estadual que pode declarar que a mulher não tem direito a um aborto.

O voto pelo “sim“, escolhido pela maioria no Alabama, apoia para que a política de estado “reconheça e apoie a santidade da vida não nascida e os direitos das crianças não nascidas, incluindo o direito à vida" e declara que nenhuma provisão da constituição fornece o direito ao aborto ou exige financiamento de abortos.

Fonte: G1

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