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Publicado em 1/10/2020 as 12:00pm

Brasileiro que matou namorada em Meriden (CT) é condenado a 29 anos de prisão

Na sexta-feira, dia 25, Depois de ouvir uma declaração emocionada dos pais de Alyssa Guerrero,...

Brasileiro que matou namorada em Meriden (CT) é condenado a 29 anos de prisão Mateus foi condenado a 29 anos de prisão

Na sexta-feira, dia 25, Depois de ouvir uma declaração emocionada dos pais de Alyssa Guerrero, que foi esfaqueada até a morte após completar 21 anos de idade, e um pedido de desculpas do réu Mateus Nascimento da Costa, um juiz o sentenciou a 29 anos de prisão.

“Este foi um ato hediondo e covarde”, disse o juiz da Tribunal Superior, Gerald L. Harmon, ao réu. “Ela tinha um future promissor. Ela era uma luz que brilhava para muitas pessoas”.

Mateus, 21 anos, que morava em Danbury (Connecticut), havia admitido à polícia que matou Alyssa, que era sua namorada. No dia 02 de maio de 2018, durante uma discussão no apartamento dela, em Meriden, ele a esfaqueou até a morte.

Depois que o brasileiro foi acusado de homicídio, ele e seu advogado chegaram a um acordo no qual confessou a culpa pelo crime e violação de uma ordem cautelar.

A sentença de 29 anos, que especificava 20 anos para homicídio culposo e nove anos para a segunda acusação, fazia parte do acordo judicial. Isso permitiu que o estado não precisasse leva-lo a julgamento.

O réu, que não teve a chance de fazer qualquer declaração durante os dois anos de audiências de pré-julgamento, foi ao tribunal na manhã de sexta-feira com uma mensagem escrita de várias páginas. Ele estava vestido com um macacão laranja da prisão e uma máscara protetora.

Os pais da vítima, Ciro e Jeannie Guerrero, também estavam lá com uma declaração por escrito que redigiram juntos. O homem se sentou ao lado de sua esposa enquanto ela lia a declaração ao juiz e lutava com suas emoções.

“Nossa filha, Alyssa, completou 21 anos em 29 de abril de 2018”, começou a declaração. “Quatro dias depois ela foi morta e deixada para morrer por Mateus Nascimento da Costa”, continuou.

Os pais destacaram que a filha “estava começando a encontrar o seu caminho na vida”. Ela havia se formado na faculdade e estava seguindo uma carreira na área de engenharia. A jovem tinha conseguido um emprego na Floyd Manufacturing, em Cromwell, e estava crescendo rápido. “Alyssa tinha um grande coração”, disseram seus pais. “Ela era atenciosa, dedicada, divertida e uma boa amiga. Amava seus irmãos, especialmente suas duas irmãs mais novas. Alyssa era altruísta e atenciosa. Ela era linda e deslumbrante. Ela tinha sede de vida”.

Eles acrescentaram: "Ela era o nosso coração e alma".

Os pais afirmaram que a filha era uma boa amiga de Mateus e que ela o ajudou a conseguir um emprego, a deixar as drogas e até pagou uma fiança para ele. “Ela tentou ajudar Mateus a ficar longe de problemas. Ela o alimentou quando ele estava com fome e não tinha dinheiro”.

Os pais relembraram supostos incidentes que levaram às ordens de proteção: Mateus prendia Alysson em sua residência, jogando-a ao chão na frente dos vizinhos. “Ela ficou com hematomas no corpo, mas era uma menina que sempre perdoa as pessoas”, afirmou o pai.

Eles lembravam do réu dizendo a ela: “Se eu não posso ter você, ninguém pode”. Os pais afirmaram que Mateus cumpriu sua promessa. “Ele não merece ter uma vida ou ter uma família própria”, disseram. “Alyssa nunca terá a oportunidade de ter uma vida. Mateus merece pena de morte. Para nós, Mateus sempre será um assassino”.

A irmã da vítima, Marierla Guerrero, teve sua declaração lida pela advogada do Victim Services, Christie Ciancola. “Alyssa era como uma segunda mãe para mim”, disse. “Ela era minha melhor amiga quando ninguém mais queria ser”.

Ela acrescentou: “Eu perdi algo que não pode ser trazido de volta: minha melhor amiga, minha irmã, minha segunda mãe e um pedaço do meu coração”.

Claude Blouin, que era o supervisor da vítima na Floyd Manufacturing, leu uma declaração chamando-a de "uma pessoa talentosa". Ele destacou que ela havia sido selecionada para ser enviada à Califórnia para se inscrever em um programa de engenharia. “Algumas semanas depois de sua morte, um dos professors disse que ela havia sido aceita no programa”, afirmou.

O advogado de defesa John Bowdren disse a Harmon que Mateus se mudou para os Estados Unidos quando tinha 5 anos de idade. Então seus pais se separaram. “Sem irmãos, ele se sentia perdido e solitário. Ele não estava no topo da lista de prioridades de ninguém”.

Aos 13 anos, Segundo Bowdren, Mateus estava “usando substâncias ilícitas” e depois se viciou em entorpecentes. “Ele não tinha orientação, direção, nem apoio”, acrescentou.

Segundo Bowdren, Mateus e Alyssa tinham um vínculo comum e acrescentou: "Por melhor que ela fosse para ele em ajudar a se libertar do abuso de substâncias, havia uma co-dependência tóxica".

O advogado descreveu o réu como um jovem que não sabe realmente qual é a definição de amor ou relacionamento saudável. “Mateus não pretendia tirar a vida de Alyssa”, acrescentou. "Ele perdeu a cabeça. Ele perdeu a calma. Ele não é um monstro. Ele não é um assassino”, afirmou.

Mas o promotor público, Reed Durham, citou uma série de prisões anteriores de Mateus por furto, violações de liberdade condicional e violações de ordens de proteção. “Ela estava começando sua vida”, disse. “Ela estava indo na direção certa. O réu não”.

Depois que a audiência foi encerrada, Ciro Guerrero disse: “O Departamento de Segurança Interna falhou. A polícia de Brookfield o manteve sob custódia mais de três vezes. Ela ligou para o departamento para avisá-los e eles pediram à polícia para deixá-lo ir e ficar longe de problemas. Se a Segurança Interna tivesse feito seu trabalho, nossa filha ainda estaria viva”.

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Fonte: Redação Brazilian Times

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