Brasileiros estão com dificuldades de repetirem a participação no programa Au Pair

O programa Au Pair é um dos mais tradicionais e procurados dos Estados Unidos. Através dele jovens de 18 a 26 anos viajam com o visto J1 após uma seleção, que ajuda a encontrar uma família Americana que concorde que o jovem seja morador permanente em sua residência por um ano. Em contrapartida o intercambista deve trabalhar como babá e cuidar da criança, mas ele também é remunerado por isso.

A experiência inclui estudos e duas semanas remuneradas de férias. Sendo assim, torna-se o meio perfeito para muitos jovens vivenciar uma nova cultura, aperfeiçoar o idioma, se divertir e ainda ser lucrar com isso. Muitos Brasileiros participam da experiência e gostam tanto que resolvem repetir. Porém, durante a pandemia, muitos Brasileiros resolveram não renovar e voltarem para o Brasil. Mas agora, passado meses do início da pandemia, eles querem voltar mas estão encontrando dificuldades.

O problema é que existe uma regra que impõe que para ser Au Pair novamente o participante precisa, além de concluir com êxito seu programa, residir fora dos Estados Unidos por pelo menos dois anos após a conclusão de seu programa inicial, regra que, evidentemente, eles não se enquadram. Um exemplo de Brasileiro passando por essa situação é o Cláudio, que morou em Nova Jersey, tem 25 anos e é natural do Rio de Janeiro.

"O problema é que a gente não continuou nos Estados Unidos por causa da pandemia. Como está tendo muita exceção a regras, justamente pela situação atípica da pandemia, o Governo poderia ser mais maleável", argumenta o Carioca, que decidiu participar do programa para melhorar o inglês.

Segundo ele, o ideal seria uma adaptação a regra. Além de entrar em contato com o jornal Brazilian Times, ele também já tentou contato com o Departamento de Estado Americano, com o Departamento de Imigração, Senadores e outras autoridades, mas não obteve resposta. "Por isso queria divulgar ainda mais essa informação, porque de repente quem precisa saber realmente, como autoridades que citei, não estão sabendo, porque a informação não chegou até ela", argumenta Carlos.

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Fonte: Camila Oliveira