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Publicado em 25/04/2022 as 6:00am

Brasileiro que usou identidade de criança morta em 1979 admite culpa e pode ser deportado

Ele também solicitou um passaporte em nome de Ladd, em 1998, o qual renovou seis vezes até dezembro de 2020.

Brasileiro que usou identidade de criança morta em 1979 admite culpa e pode ser deportado Ricardo César Guedes roubou a identidade de William Ericson Ladd

Na quinta-feira, dia 21, foi divulgada a sentença de Ricardo César Guedes, que usou a identidade de uma criança norte-americana morta em 1979. Durante 20 anos ele mentiu sobre a sua cidadania e na audiência realizada no Tribunal Distrital do Texas, da semana passada, admitiu a culpa. Agora, o brasileiro foi sentenciado a um ano de prisão e após a pena será deportado.

De acordo com a denúncia, Ricardo roubou a identidade de uma criança morta e viveu mais de duas décadas como se fosse um cidadão dos Estados Unidos. O jornal Houston Chronicle relatou que o brasileiro demonstrou arrependimento durante a audiência e “disse que sentia muito” pelo crime que cometeu.

Ricardo destacou, ainda, que sua intenção não era prejudicar ninguém e sim tentar uma oportunidade no mercado de trabalho. O juiz magistrado George Hanks Jr disse que percebeu que o brasileiro mostrou um verdadeiro arrependimento: “Um bom homem que basicamente cometeu um erro muito trágico para perseguir seu sonho”.

ENTENDA O CASO

Ex-comissário de bordo da United Airlines foi acusado de usar identidade roubada de um menino de quatro anos, que nasceu na cidade de Atlanta (Geórgia) e morreu em um acidente de carro em 1979. De acordo com a acusação, ele trabalhou 23 anos usando o nome falso.

Ricardo foi julgado pelas acusações federais de suposto roubo da identidade de William Ericson Ladd. As autoridades relataram que Guedes ultrapassou o prazo de validade do visto de turista e começou a usar o cartão da Previdência Social em nome de Ladd, 17 anos depois da morte do garoto.

Ele também solicitou um passaporte em nome de Ladd, em 1998, o qual renovou seis vezes até dezembro de 2020.

O brasileiro também teria comprado uma casa em Lake Houston, no Texas, com o nome de Ladd, se casado e comprado um BMW. Tudo com o uso do nome falso,

Quando ele solicitou a renovação do passaporte no ano passado e as autoridades compararam suas impressões digitais com as usadas em documentos brasileiros.

Ele foi preso em setembro do ano passado e teria dito aos policiais: “Eu vivi um sonho e o sonho acabou. Agora eu tenho que enfrentar a realidade”.

William Ericson Ladd nasceu em 1974, filho de William Francis Ladd e Debra Lynn Ladd, em Atlanta. Em declarações aos promotores federais, Debra confirmou que seu filho havia morrido e disse que não lembrava se ele tinha um número de seguro social.

Guedes, entretanto, nasceu em São Paulo, em 1972, mas assumiu a identidade de Ladd em meados da década de 1990.

Ele renovou seu passaporte até dezembro de 2020, quando o Departamento de Estado sinalizou “vários indicadores de fraude” depois que as impressões digitais que ele usou correspondiam com as de sua identidade nacional brasileira, emitida na década de 1990.

Os agentes federais também obtiveram registros de policiais brasileiros que os informaram que Maria Auxiliadora Duarte Guedes era a mãe de Ricardo.

Quando perguntaram a ela sobre seu filho, ela disse que não conhecia ninguém com o nome de Eric Ladd, mas admitiu que seu filho morava nos Estados Unidos.

Guedes foi preso no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, em setembro, quando tentava embarcar. Quando confrontado pelas autoridades federais, ele se identificou como William Ericson Ladd.

Um oficial então teria dito a ele que mentir é um crime federal, momento em que Guedes disse que nasceu nos Estados Unidos, mas foi criado por seus pais missionários no Brasil.

O oficial então o notificou que o governo tinha a certidão de óbito de William Ericson Ladd, o que fez Guedes calar-se. Depois ele mostrou ao brasileiro foto do túmulo de William, no Alabama. Por fim, Guedes assinou uma nova folha de impressão digital identificando-se como “Ricardo Guedes”. (Com informações do Chronicle)



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