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Publicado em 2/12/2023 as 2:00pm

Detento que deu 22 facadas no assassino de George Floyd é formalmente acusado

Da redação Na última sexta-feira (1º), John Turscak, de 52 anos, detido em uma prisão...

Da redação

Na última sexta-feira (1º), John Turscak, de 52 anos, detido em uma prisão federal, enfrentou acusações de tentativa de homicídio por alegadamente esfaquear Derek Chauvin, ex-policial de Minneapolis já condenado pelo assassinato de George Floyd. O incidente ocorreu no dia 24, na Instituição Correcional Federal de Tucson, no Arizona, onde Chauvin cumpre sua sentença.

De acordo com o comunicado do Departamento de Justiça americano, Turscak atacou Chauvin com uma faca improvisada, desferindo 22 golpes. As acusações incluem tentativa de homicídio, agressão com intenção de matar, uso de arma perigosa e agressão resultando em lesão corporal grave, com penas máximas variando de 10 a 20 anos de detenção.

A investigação foi conduzida pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos. Chauvin, que já cumpre uma sentença de 21 anos por violar os direitos civis de George Floyd, recebeu atendimento médico após o ataque, mas detalhes sobre sua condição de saúde não foram divulgados.

Chauvin, condenado a 22 anos e meio por assassinato, tornou-se um símbolo dos protestos globais contra a brutalidade policial e o racismo após a morte de Floyd em 2020. O ex-policial, visto ajoelhado no pescoço de Floyd por mais de oito minutos, foi alvo de uma investigação do Departamento de Justiça sobre a polícia de Minneapolis, revelando práticas violentas e racistas na abordagem policial.

Os documentos da promotoria sobre o ataque recente não mencionam diretamente Chauvin, usando apenas suas iniciais, "D.C.". No entanto, fontes ligadas ao caso confirmaram que se referem ao ex-policial. Turscak, segundo os promotores, expressou a intenção de atacar Chauvin há cerca de um mês, considerando-o um prisioneiro "de alto perfil".

O ataque ocorreu durante a Black Friday, e os promotores afirmam que Turscak considerou o ato como simbólico para o movimento Black Lives Matter, destacando a luta contra o racismo estrutural e a violência policial contra pessoas negras. O acusado teria dito aos guardas de prisão que teria matado Chauvin se não tivessem reagido rapidamente.

O caso ressalta a complexidade do sistema penitenciário e destaca a violência latente, mesmo contra aqueles já condenados. O futuro legal de Turscak e as possíveis repercussões para Chauvin continuam a ser acompanhados de perto pela comunidade e pelos observadores da justiça nos Estados Unidos.

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