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Publicado em 14/01/2024 as 8:00am

Trabalhadores encontram presa de mamute de mais de 10 mil anos em mina na Dakota do Norte

Da redação Trabalhadores da Freedom Mine, uma mina de carvão localizada na Dakota do Norte,...

Da redação

Trabalhadores da Freedom Mine, uma mina de carvão localizada na Dakota do Norte, fizeram uma descoberta extraordinária ao desenterrarem uma presa de mamute com impressionantes 2,1 metros de comprimento, que estava enterrada há milhares de anos. A presa foi encontrada em um antigo leito de rio, cerca de 12,1 metros abaixo da superfície, próximo à cidade de Beulah.

A equipe de mineiros interrompeu imediatamente as escavações ao avistar a presa e acionou especialistas para analisarem o achado. Cientistas do Serviço Geológico de Dakota do Norte estimam que os restos possam ter entre 10 mil e 100 mil anos.

A surpresa não parou por aí. Outras escavações próximas revelaram mais de 20 ossos, incluindo uma omoplata, costelas, um dente e partes dos quadris do mamute. Todos os indícios apontam para os restos de um mamute-lanoso, a última espécie de mamute adaptada às regiões mais ao norte do planeta.

O mamute-lanoso, uma espécie que conviveu com os humanos, foi caçado para alimentação, e seus ossos e presas foram utilizados na fabricação de ferramentas, habitações e até mesmo em artefatos decorativos. Esses mamutes-lanosos, comparados a outras espécies do gênero Mammuthus, possuíam uma estatura modesta, similar à dos elefantes-africanos atuais, medindo cerca de 3,2 metros de altura.

A extinção dos mamutes-lanosos ocorreu por volta de 10.000 a.C., com algumas populações isoladas sobrevivendo até 5.600 a.C. nas ilhas de São Paulo (EUA) e Wrangel (Rússia), chegando ao seu desaparecimento por volta de 2000 a.C.

A descoberta é considerada rara na Dakota do Norte, onde muitos registros paleontológicos foram perdidos devido às glaciações e movimentos das camadas de gelo durante a última Idade do Gelo. Paul Ullmann, paleontólogo da Universidade de Dakota do Norte, ressalta a importância dessa descoberta para compreendermos a vida na região durante a Era do Gelo.

A empresa responsável pela mina agora planeja doar os ossos ao estado para fins educacionais, possibilitando estudos mais aprofundados sobre a fauna da região durante a Época do Pleistoceno, conhecida como Idade do Gelo.

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