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Publicado em 27/02/2012 as 12:00am

Pizzarias processadas por brasileiros fecham as portas em Massachusetts

A rede de pizzarias Upper Crust, empregava Valdeir Pereira Pinto e Cleverson Batista, que acusam a gerência da pizzaria de não pagar horas extras e de punir funcionários que pleiteavam direitos trabalhistas

Duas franquias da rede de pizzarias Upper Crust, situadas em Salem e Beverly, fecharam as portas nessa semana, após serem punidas em mais de $80 mil dólares em multas por um processo judicial realizados por ex-funcionários brasileiros.

A rede de pizzarias, que tem 17 filiais ao longo de Boston e redondezas, empregava Valdeir Pereira Pinto, de Allston – MA, e Cleverson Batista, de Somerville – MA, que acusavam a gerência da pizzaria de, depois de fazer a restituição de pagamentos fixos relativos às horas extras, dizer aos funcionários que eles ‘deveriam pagar aquilo de volta’ se eles quisessem manter seus empregos.  Os gerentes então, começaram a deduzir centenas de dólares dos pagamentos semanais dos funcionários , de acordo com a ação realizada pelos brasileiros. Eles disseram no processo, que foram despedidos há 2 anos, semanas após a companhia ‘recuperar’ o dinheiro dado na restituição. “ Não é justo que eles tomem o meu dinheiro, que eu lutei para conquistar” disse Cleverson, ao jornal Boston Globe.

Segundo decisão da justiça, realizada em junho do ano passado, a pizzaria teria falhado em arcar com as despesas empregatícias de 11 empregados, grande parte cozinheiros. O presidente da rede Upper Crust, Michael Buchhalter, não realizou comentários acerca da derrota nos tribunais e nem mesmo sobre o fechamentos das unidades.

A rede de pizzarias teria pago até o momento, apenas $74,117, dos $80,554, que deve aos funcionários e ex-funcionários, entre horas extras, deduções nos salários e multas trabalhistas.

Um dos sócios da rede de pizzarias, Josh Huggard, disse que ‘aprendeu com os erros praticados no passado’,  ao falar sobre a determinação do Departamento do Trabalho. Ele ressaltou ainda, que a companhia ‘nunca disse para nenhum de seus funcionários que eles não poderiam trabalhar lá , se não pagassem o dinheiro restituído de volta’.

Para a dispensa de Valdeir Pinto, o empresário disse que ‘ ele era preguiçoso, um péssimo funcionário’. Mas os contra-cheques do brasileiro afixados no processo, demonstram que os valores recebidos por Valdeir, tinham as deduções.  A investigação federal, que pesquisou sobre os pagamentos efetuados de abril de 2007 até abril de 2009, demonstrou que a  Upper Crust Pizza não pagava as horas extras dos funcionários. Pinto, por exemplo, fez 72 horas na semana do dia 27 de Setembro de 2009. A empresa porém, lhe pagou um cheque de apenas $455, argumentando a política de ‘devolver a restituição’.

Fonte: (DA REDAÇÃO)

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