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Publicado em 6/03/2012 as 12:00am

Brasileiro comete crimes em Martha's Vineyard mas policiais não conseguem mantê-lo preso

Adalberto Pires é acusado de tráfico de drogas, de dirigir sem habilitação, invadir propriedade privada, e tem carta de deportação expedida pelo ICE. Mesmo após duas detenções, ele continua em liberdade

Sendo tratado como uma história de filme, o caso do brasileiro Adalberto Pires tem intrigado as autoridades de Martha’s Vineyard - MA, que após duas prisões e uma ordem de deportação pelo ICE, não conseguem manter detido o brasileiro, que é acusado de dirigir sem carteira de motorista, de vender drogas e de estar no país de maneira indocumentada. Apesar de todas as acusações, o brasileiro conseguiu ser solto pagando uma fiança de apenas $200.

O episódio tem sido visto na região como um grande problema de colaboração entre o sistema judiciário, o departamento de policia da cidade e o ICE.  Segundo informações do portal MVTimes, a polícia tem investigado o brasileiro há 3 anos, sob suspeita de estar traficando drogas, como cocaína e remédios prescritos.

Preso no começo de fevereiro, o oficial de Oak Bluffs, Chris Wiggin, recebeu a denúncia do paradeiro do brasileiro, e conseguiu prender Adalberto que trafegava no local conduzindo uma caminhonete.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, ele apresentou habilitação de Washington, afirmando residir no local há nove meses. Ao fazer a verificação do histórico criminal de Adalberto, o policial identificou uma infração de invasão de propriedade, ocorrida em 2010. Ele teria pago uma fiança de $240 e realizado oito horas de serviço comunitário, sendo solto em seguida, mais uma vez se livrando das autoridades.

Desconfiado de que o brasileiro teria praticado outros crimes, o policial fez uma investigação mais profunda e descobriu delitos em New Hampshire, que resultou em uma ordem de deportação emitida pelo ICE, que ainda estava em processo de verificação.

Esperando que a Imigração resgatasse Adalberto sob sua custódia, o que não ocorreu, a polícia foi obrigada a julgá-lo em um Corte comum, sendo colocado em liberdade antes que a Imigração aparecesse para prendê-lo e deportá-lo.


A polícia acreditava que a Imigração iria aparecer e prender Pires, o que não aconteceu. No dia seguinte, após passar a noite preso, ele foi levado para a Corte sob a acusação de dirigir sem carteira. Mas antes que a Imigração enviasse uma ordem de mantê-lo preso, Pires foi colocado em liberdade.

Sob suspeita novamente de estar traficando drogas, o brasileiro foi preso dois dias depois, novamente no trânsito da região após denúncias da polícia. Após uma busca no carro com cães farejadores, os policiais encontraram bolas de tênis com pacotes de cocaína dentro.

Pires foi levado para a prisão e novamente teve o seu histórico criminal verificado sendo transportado para a Corte no dia 14 após passar o final de semana detido.

Em uma das confusões do caso, o delegado McCormack, após revisar a prisão, se confundiu no envio da ordem de prisão à Corte, que não realizou a audiência pela falta do documento, liberando o brasileiro por uma fiança de $200.

A caça pelo brasileiro continua em meio à confusões e falta de provas. A comunidade da região se mostra indignada pela falta de atuação dos policiais e da justiça e espera que Adalberto seja finalmente preso e deportado em breve.

Fonte: (DA REDAÇÃO)

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