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Publicado em 12/11/2014 as 12:00am

ONG americana reúne mais de mil vítimas da Telexfree

ONG americana  reúne mais de mil vítimas Telexfree que foram aliciadas inicialmente por pastores de igrejas brasileiras e de língua espanhola.

A ONG Chelsea Collaborative, da cidade de Chelsea, Massachusetts, EUA, que tem por missão melhorar a saúde social, ambiental e financeira da comunidade e do seu povo, atua fortemente com ações em favor dos imigrantes, especialmente latinos.

Quando a Telexfree foi fechada nos EUA, Gladys Vega, Diretora da ONG e a Detective Rosalba Medina, do Departamento de Polícia de Chelsea, resolveram organizar uma campanha: “Chega de golpes” (No More Scams) e ajudar vítimas da região. Esperavam na primeira reunião 30, 40 pessoas, mas apareceram 267.    Vendo uma grande necessidade em ajudar essas pessoas, imediatamente iniciaram cadastros e organização dessas vítimas, que logo passaram de mil.

Em 29 de outubro a ONG reuniu todas essas pessoas e conseguiu a presença da Procuradora da República Carmen Ortiz e sua equipe que investiga o caso.

Eles ouviram relatos de vítimas que investiram e perderam.  Entre tantos casos,  o de um casal com dois filhos que em fevereiro de 2014 investiu 206 mil dólares e perdeu tudo, pois a empresa foi fechada em março. “Um número muito grande eram imigrantes de baixa renda e escolaridade, de Chelsea”,  disse Vega.

Outra revelação que choca é que o esquema funcionou na pressão, entre parentes, colegas, familiares e religiosos.
Muitas das vítimas disseram que as primeiras pessoas a espalhar o esquema eram pastores de igrejas brasileiras e de língua espanhola.
Eles irradiavam para que as famílias investissem e colhessem “a boa vida”.

A Procuradora dos EUA Carmen Ortiz  alega que, entre janeiro de 2012 e março de 2014, Telexfree comercializou agressivamente seu serviço de voz sobre Protocolo Internet (VoIP) através do recrutamento de milhares de “promotores” que publicavam anúncios para o produto na internet. Os promotores foram obrigados a investir uma certa quantia de dinheiro ser um “divulgador”.

No entanto, apenas cerca de 1 por cento do faturamento da empresa veio da venda do serviço de VoIP, enquanto o restante veio de novas pessoas que pagavam para entrar no esquema – um clássico esquema Ponzi. Dinheiro de novos membros foram pagos aos promotores existentes até o suposto esquema ruir com pedido de recuperaçao fiscal alegando que não conseguiria mais pagar o que foi prometido aos seus “investidores”.

Fonte: Da Redação

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