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Publicado em 5/06/2015 as 12:00am

Alerta Amber: Todo cuidado com os filhos é pouco

O Alerta Amber, programa criado em 1996 que é operado pelo U.S. Department of Justice, registrou em abril deste ano o total de 767 de crianças desaparecidas desde a criação do programa.

Segundo as estatísticas do FBI's National Crime Information Center, em 2014 foram registrados 466,949 casos de crianças e adolescentes desaparecidos nos Estados Unidos. A grande maioria levados pelos membros da própria família, em segundo lugar estão os adolescentes que fugiram de casa e cerca de 115 casos registrados foram de crianças sequestradas por desconhecidos, que na maioria das vezes acaba de forma trágica.

O Alerta Amber, programa criado em 1996 que é operado pelo U.S. Department of Justice, registrou em abril deste ano o total de 767 de crianças desaparecidas desde a criação do programa. O número de ligações recebidas ultrapassou, também em abril deste ano, a marca de quatro milhões de chamadas.

Com o intuito de alertar as mães sobre o risco de sequestros por desconhecidos, um grupo de pessoas realizaram uma experiência em um parque para mostrar a facilidade do acesso aos pequenos. Com a permissão das mães, o falso sequestrador se aproxima da criança com um cachorro, inicia a conversa e, para surpresa de todos, a maioria das crianças aceita o convite do sequestrador para ir para outro local.

Algumas mães brasileiras que vivem em New York comentam como cuidam dos seus filhos, para evitar exposição extra da criança e restringir o acesso dos criminosos. Patricia Beraldi Gonçalves diz que para ela a tarefa é ainda mais difícil já que seu filho de quatro anos de idade é super comunicativo. “Pra você ter uma ideia, ele dá hi-five até para mendigo. Fala com todo mundo, porém só que somente quando está comigo ou com meu marido. Acredito ser dele isso de ser super mega simpático. Ensinei as regras básicas de educação; o resto é dele. Apesar de falar e repetir mil vezes que ele não pode falar com ninguém sem estar com papai ou mamãe, ele ainda não tem discernimento de certo ou errado, nesse aspecto. Por isso eu fico em cima, mas dando liberdade para ele. Não crio um bloqueio com o mundo, mas se vejo ele conversando com um estranho, advirto. Quando saímos de casa, ele sabe que jamais pode sair correndo na frente, tem que sempre estar junto. Eu nunca precisei usar essas mochilas-coleiras que o povo usa. Ele sabe. É um exercício diário de repetição e repetição. Ele nunca ousou atravessar uma rua sem me dar a mão. Eu utilizo o Facebook de forma moderada como uma ferramenta para que minha família e amigos no Brasil possam nos acompanhar. Não só sequestro, mas qualquer maldade envolvendo crianças freaks me out. Seja maus-tratos, sequestro, bullying, ou até mesmo falta de carinho e atenção por parte dos entes queridos da criança. Sei de incontáveis casos de sequestros e dependendo da notícia, começa a passar um milhão de coisas na minha cabeça. Se meu filho está na escola, não vejo a hora de ir buscá-lo e abraçá-lo. Essa história de ‘criar filhos para o mundo’ é linda na teoria, porque na pratica a gente quer nossos bacurizinhos 24 horas do nosso lado”.

Micheli Menezes está sempre alerta e de olho em seu filho. “Quando saio com meu filho eu aviso que ele sempre tem que estar onde eu possa vê-lo, sendo no parque, no shopping ou em qualquer lugar . A maioria das vezes ele sempre está de mãos dadas comigo, ele tem 6 anos de idade. Nao o deixo nunca ir em banheiro público sozinho, sempre comigo ou com meu marido. Em casa se estamos só eu e ele e vou ao banheiro eu já aviso se alguém tocar na porta para não abrir nunca e para vir para onde eu estou. Eu posto fotos dele no Facebook, mas muitas vezes os álbuns são privados somente abertos à familiares”.

Avó de duas crianças, uma de seis e outra de quatro anos de idade, Angela Morrison já teve com eles diversas conversas para alertar sobre a chegada de estranhos. “Dentro de casa nós falamos o quanto é importante que eles saibam quem são os estranhos ao nosso redor, e para não falar com ninguem que eles não conhecem, dizemos pra eles que essas pessoas usam todo tipo de trick para sequestralos, que essas pessoas oferecem balinhas, cachorrinhos, etc. Minha dica para as outras mães é o que costumo fazer com meus netos. Quando vou passear com eles, primeiro não tiro meus olhos deles, e segundo presto atenção nas pessoas que parecem estranhas e não tem crianças com eles. Nos só deixamos eles ver websites pra crianças, semore falamos ora eles que se virem algo "funny" no computador é para falar para nós.”

Cuidado extra com os pequenos é necessario, com a ampliação das redes sociais as mães também necessitam ficar atentas sobre como e o que postam nestes sites, para evitar dar ao criminoso data, horário e local das atividades. Todo cuidado é pouco.

Fonte: Da Redação do Brazilian Times | Texto de Marisa Abel

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