Publicado em 11/07/2014 as 12:00am
Sócio da Telexfree tenta ser candidato a deputado federal
Caso seja eleito, Carlos Costa passa a ter direito a foro privilegiado e só poderá ser julgado pelo Supremo Tribunal Eleitoral
Costa teve os seus bens congelados, mas depois conseguiu desbloquear R$6,6 milhões. Em sua ficha de inscrição, ele declarou possuir R$ 13 milhões. O advogado Antônio Carlos de Almeida, que defende Costa e Carlos Wanzeler, disse que não consta nenhum processo contra seus clientes, “portanto eles estão livres para viver a vida”. Segundo ele, existe apenas um inquérito e não uma denúncia formal.
Carlos Costa foi uma peça fundamental para que a Telexfree, criada em Massachusetts, deslanchasse, segundo informou um documento apresentado pela Securities and Exchange Comission (SEC) e Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos.
Ainda segundo o documento, Costa é amigo de Wanzeler de longa data e foi ele quem deu a ideia de utilizar anúncios na internet para recrutar investidores. Apesar de ser criada nos EUA, foi somente depois do sucesso no Brasil que a Telexfree começou a operar com força em terras norte-americanas.
Costa é diretor de marketing da empresa, o que lhe rendeu uma grande projeção de imagem, pois é ele quem apresenta o “Plantão Telexfree”, que é publicado regularmente em uma página da empresa aberta em uma rede social.
Nos EUA, Costa chegou a obter uma parcela da Telexfree, mas se desfez dela no final de 2013.
A candidatura de Carlos Costa foi registrada no último sábado (05) e ainda precisa ser aprovada pela Justiça Eleitoral. Caso seja eleito, Carlos Costa passa a ter direito a foro privilegiado e poderá ser julgado pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STF). (texto: Luciano Sodré)
Fonte: Redação Brazilian Times