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Publicado em 5/11/2014 as 12:00am

Brasileiras vencem concurso em Harvard

Duas brasileiras serão premiadas em Harvard, localizada em Cambridge (Massachustetts). A instituição é uma das mais conceituadas universidades do mundo e os projetos de Georgia Gabriela da Silva Conceição e Raíssa Müller

Duas brasileiras serão premiadas em Harvard, localizada em Cambridge (Massachustetts). A instituição é uma das mais conceituadas universidades do mundo e os projetos de Georgia Gabriela da Silva Conceição e Raíssa Müller, ambas com 19 anos de idade, foram selecionados através de um programa que visa incentivar o empreendedorismo social.

Neste mês de novembro, as duas participarão de uma conferência no campus da universidade onde vão expor os seus projetos para investidores de várias partes do mundo. Elas também terão oportunidade de conhecer a Harvard e alguns trabalhos desenvolvidos pela instituição.

As brasileiras concorreram com mais 80 inscritos e além das brasileiras, outros três participantes foram selecionados (Sri Lanka, Nepal e Filipinas).

O programa é chamado de “Village to Raise a Child”, que significa “Vila para Educar uma Criança” e foi realizado pela primeira vez por um grupo de alunos, ex-alunos e professores de Harvard. Ele tem por objetivo tornar conhecidas ideias que gerem algum tipo de impacto positivo na comunidade em que os seus autores vivem.

Georgia Gabriela, da Bahia, pesquisa a criação de um método menos invasivo e mais barato, através de exames de sangue, para diagnosticar a endometriose, doença que afeta as mulheres. Ela iniciou seus trabalhos há três anos, depois que uma tia foi diagnostica com a doença e teve que extrair o útero.

A estudante concluiu o ensino médio no ano passado e neste ano vai disputar uma vaga em uma universidade americana, onde pretende conciliar cursos de engenharia e algo no campo das ciências biológicas.


Esponja para absorver óleo

A estudante do ensino técnico em química Raíssa Müller criou uma espécie de esponja que repele água e absorve óleo e poderia, por exemplo, ser utilizada em acidentes com derramamento de óleo no mar. “É um filtro que funciona com criptomelano, que é um mineral pouco conhecido e tem com propriedade ser poroso. No primeiro processo aumentei a tamanho do poros e no segundo fiz uma cobertura de silicone para repelir água e absorver óleo.”

Nenhuma substância química tem esse poder, segundo Raíssa, que lembra que a palha de milho também é usada para este fim, mas depois precisa ser queimada. “Ao utilizar o filtro, o óleo pode ser absorvido e recuperado depois para que seja revendido, e o filtro pode ser reutilizado.”

Agora a estudante pretende fazer testes do produto em grande escala para verificar a aplicabilidade. “Ser selecionada no prêmio foi muito bom, é um reconhecimento para mim, para minha região. Quero expor minha ideia e minha pesquisa”.

Raíssa vai concluir o ensino técnico de quatro anos em 2015, e pretende em seguida disputar uma vaga em uma universidade americana, para mesclar estudos de psicologia e neurociência. “É a química do cérebro, para mim está tudo interligado”.

As brasileiras, assim como os demais estudantes selecionados no concurso, estão com uma campanha na internet para arrecadar fundos aos projetos. Para ter acesso aos vídeos que explicam as ideias e fazer as doações acesse o link www.crowdrise.com/villagetoraiseachildprojects/fundraiser.

Fonte: Da Redação

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