GOLPE DO BOLÃO

O repórter investigativo Thathyanno Desa, CEO da GNEWSUSA e da GN USA WEBTV, entrevistou um grupo formado de brasileiros que vivem em Massachusetts que denunciou um golpe financeiro que resultou em uma perda de aproximadamente meio milhão de dólares.

De acordo com as informações, tudo começou quando o grupo decidiu participar de um consórcio denominado “Bolão”. No entanto, o que era para ser uma oportunidade de investimento se transformou em um esquema fraudulento, complicando a vida financeira de vários membros.

As supostas vítimas explicaram que o esquema funcionava da seguinte maneira: os participantes contribuíam com quantias semanais ou quinzenais em grupos de valores diferentes, que ia de como US$ 6 mil, US$ 10 mil e US$ 35 mil. Toda a verba era repassada para uma brasileira identificada como Priscila Kamilla Pereira Sousa. Ela era a encarregada do sorteio e enviar o dinheiro ao ganhador.

Os pagamentos eram feitos em dinheiro, por transferência ou eram depositados na caixa de correio de Kamilla, em nome de sua suposta mãe, Elizabeth da Silva.

Após receber todo o dinheiro do grupo ela fazia o sorteio e deveria enviar o dinheiro ao ganhador. Mas Kamilla começou a adiar as distribuições aos participantes e solicitava constantemente a troca de posições entre os membros sob a justificativas fictícias. “Quando uma pessoa era sorteada, ela pedia para que o sorteado trocasse com outro, alegando algum problema de urgência”, disse uma das vítimas.

O problema, de acordo com a denúncia, é que a responsável Kamilla desapareceu repentinamente e muitos dos sorteados não receberam seus prêmios e os que também contribuíram com o grupo na espera de sua vez no sorteio também perderam dinheiro.

Muitos participantes, que mantinham contato apenas por mensagens e chamadas, nunca encontraram Kamilla pessoalmente. Após seu desaparecimento, alegou-se que ela havia se mudado para Portugal, deixando os investidores em Massachusetts com prejuízos significativos.

Após algumas investigações, o Thathyanno descobriu que Kamilla deixou os Estados Unidos em abril de 2024, viajando de Boston para New York e, em seguida, para Lisboa com um passaporte português.

Ele tentou contato com ela, mas sem sucesso. O caso continua em investigação e as vítimas estão atrás de justiça e ressarcimento.

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Fonte: Da redação