Publicado em 28/04/2024 as 1:00pm
Coluna Grupo Mulher Brasileira: Informação incorreta e medo atrapalham comunidade
Inscreva-se para a clínica de imigração do dia 15 de maio! (Foto Massa social media)
Massa social media
Olá comunidade brasileira. Hoje eu quero falar, ou escrever, sobre um assunto que está me preocupando muito. Estou informada haver uma crença na comunidade brasileira que é melhor ficar “ilegal” do que procurar um advogado e ver se a pessoa qualifica para asilo ou outro alivio imigratório.
Isso é um disparate, me perdoem a franqueza.
Se alguém tem uma saída para resolver seu status imigratório, deve ir atrás e levar adiante. Ficar indocumentada (o) nunca pode ser melhor do que tentar ter documento. O que eu acho que está acontecendo é que brasileiras e brasileiros são informados erroneamente por quem facilita a travessia da fronteira que, quando chegar nos Estados Unidos, terá direito a um número do social e permissão de trabalho.
Isso não é verdade. Quem atravessa gente pela fronteira quer garantir sua “mina de outro” e faz falsas promessas para ter clientes. Isso é desonesto porque, no desespero de querer uma vida melhor, muitas pessoas acreditam que tudo vai funcionar quando chegar nos Estados Unidos.
Quem está aqui sabe que a vida nos Estados Unidos está bem difícil. Aluguéis caríssimos e moradia difícil de achar. Trabalho sem documento não tem e muitos são explorados por empregadoras (es) desonestos. Ninguém diz a verdade para uma família que quer sair do Brasil a todo custo e acredita que nos Estados Unidos tudo funciona bem.
Com relação à regularização do status imigratório, as opções são poucas atualmente, mas isso não quer dizer que uma (um) imigrante não deva se informar do que é possível. A melhor proteção e você está bem informada (o). Se uma pessoa não qualifica para asilo, o juiz nega o pedido e geralmente marca uma data para a pessoa sair do país.
Na esperança de conseguir algum documento, membros da nossa comunidade acabam procurando advogados que nem sempre são honestos, cobram e não dizem a verdade. Eles fazem o processo sabendo que o caso será negado e que a pessoa pode ser deportada. Então as pessoas estão desistindo de pedir asilo porque têm medo de serem deportadas. Eu quero que nossa comunidade entenda que o melhor a fazer é procurar advogados honestos, e temos muitos, a maioria é honesta, ou as organizações comunitárias que podem orientar. Não se informem com pessoas que até podem ser bem-intencionadas, mas não sabem o que estão falando. Nós temos o privilégio de ter várias organizações comunitárias lideradas por brasileiras capazes de dar informação correta. Aproveitem!
Clínica de Imigração
O Grupo Mulher Brasileira, em parceria com o Escritório MassaViana Law, fará uma clínica de imigração na quarta-feira, dia 15 de maio, das 16 às 19 horas. As vagas são limitadas, faça logo sua inscrição pelo WhatsApp 617-202-5775.
Treinamento para Housecleaners
O Grupo Mulher Brasileira está inscrevendo trabalhadoras domésticas para um treinamento da Cooperativa de Mulheres Vida Verde. O treinamento terá a duração de quatro a seis meses com reuniões semanais e dará uma ajuda financeira para as participantes. Haverá uma seleção, pois as vagas são limitadas. As housecleaners interessadas devem enviar WhatsApp para 617-202-5775.
MassHealth
O Grupo Mulher Brasileira continua com sua parceria com o Health Care For All, pelo menos até setembro próximo, para ajudar com inscrição, renovação e qualquer outra questão dos planos de saúde do MassHealth. Não deixe de verificar se o seu seguro de saúde está em ordem e pode ser usado em um momento de emergência. O Grupo Mulher Brasileira pode ajudar. Fale conosco pelo WhatsApp 617-202-5775.
Carteira de Motorista
Continuamos ajudando também a agendar para tirar a carteira de motorista e com a tradução de documentos. Entre em contato pelo WhatsApp se quiser nossa ajuda: 617-202-5775.
Festival da Independência
O 29º Festival da Independência do Brasil em Boston acontece este ano de 3 a 8 de setembro. O Festival ao ar livre será no domingo dia 8, das 13 às 17 horas. O Grupo Mulher Brasileira e a comissão organizadora do evento estão procurando brasileiras(os) que queiram vender comida e ter mesa de informação e artesanato e músicos para se apresentar. Entrem em contato conosco pelo WhatsApp 617-202-5775.
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