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Foragido da justiça brasileira, “Coelho” é caçado nos EUA com apoio da Interpol

Com o pedido, o MPMT busca garantir a efetividade da jurisdição e evitar impunidade em um caso que tramita há mais de uma década. A decisão sobre a prisão preventiva e a inclusão na Difusão Vermelha da Interpol está agora sob análise do Poder Judiciário.

 


O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) requereu à Justiça a decretação da prisão preventiva de Valdete Xavier de Faria, conhecido como “Coelho”, e sua inclusão na Difusão Vermelha da Interpol – mecanismo de alerta internacional que possibilita a prisão de foragidos em qualquer país-membro. Segundo o MPMT, há indícios de que o réu esteja atualmente nos Estados Unidos.

A solicitação foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça de São Félix do Araguaia (a 1.200 km de Cuiabá) com o objetivo de garantir a presença do acusado na sessão do Tribunal do Júri marcada para o dia 11 de junho de 2025. O órgão também pediu a comunicação imediata às autoridades internacionais para viabilizar a extradição do réu.

Valdete foi denunciado em 2013 pelo homicídio qualificado de Geraldo Xavier de Faria, ocorrido em Alto Boa Vista. Conforme a denúncia, ele e Luzirene Ribeiro Miranda Yaman teriam executado a vítima com um disparo de arma de fogo, motivados por razões torpes e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima. Ambos os acusados foram pronunciados em maio de 2018.

Na manifestação, o promotor de Justiça substituto Thiago Matheus Tortelli destacou que a ausência de Valdete compromete gravemente o andamento do julgamento e a eventual execução da pena, caso haja condenação. “A fuga do acusado para o exterior demonstra a intenção de frustrar a aplicação da lei penal, sendo a prisão preventiva medida imprescindível para preservar a credibilidade do sistema de justiça criminal”, afirmou.

Com o pedido, o MPMT busca garantir a efetividade da jurisdição e evitar impunidade em um caso que tramita há mais de uma década. A decisão sobre a prisão preventiva e a inclusão na Difusão Vermelha da Interpol está agora sob análise do Poder Judiciário.

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