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Coluna Esporte Total com Roberto Vieira

Em uma recente pesquisa lançada pela conceituada The Economist, Montreal foi uma das cidades classificada como um dos melhores lugares para se viver no mundo.


Em uma recente pesquisa lançada pela conceituada The Economist, Montreal foi uma das cidades classificada como um dos melhores lugares para se viver no mundo. Graças ao custo e qualidade de vida, segurança, educação, ambiente de negócios e outros fatores. Mas, o GP de Fórmula 1 que movimenta e agita a cidade durante uma semana, é sem dúvida o ponto alto no circuito Gilles Villeneuve, na belíssima ilha artificial de Notre Dame.

Falar que a McLaren tem o melhor carro do grid é chover no molhado. Mas, ter o melhor carro do grid não significa necessariamente vencer todos os GPS da temporada. Os papayas que vinham voando baixo, não conseguiram bom ritmo no circuito Gilles Villeneuve, em Montreal. Eles não conseguiram acompanhar o ritimo e ímpeto do touro vermelho de Max Verstappen, tetracampeão e melhor piloto do grid.

No Canadá, percebemos  dois pilotos que mostraram saber ter juízo se necessário mesmo quando não possuem carros tão competitivos. De um lado Max Verstappen, o piloto tetracampeão fez uma corrida sólida e bem administra, pensando nos pontos. Com o risco de ser penalizado com a perda de uma corrida pelo excesso de pontos na sua  licença, Verstappen segurou a onda e apenas conduziu o touro vermelho até o final da corrida. Os estrategistas da equipe mandaram bem em usar a velha tática de parar antes e atrapalhar a estratégia das equipes rivais com o undercut. Max com juízo minimizou o prejuízo com a perda de performance da McLaren, agora ele provavelmente terá mais chances correndo em casa no Red Bull Ring ( próximo GP ).

No outro lado na luta pelo título, Oscar Piastri fez o que pôde com a McLaren que estranhamente não foi bem em Montreal. Toda aquela velocidade e o menor desgaste dos pneus não deram vantagem para a equipe Britânica em Montreal.

O “Homem de Gelo” mostrou maturidade e não entrou na pilha do afoito “dando molis” que visivelmente estava mais rápido nas voltas finais. Lando se fosse um pouco mais paciente, certamente passaria Piastri e poderia chegar ao pódio. Piastri mais concentrado e frio, espertamente somou o máximo de pontos possíveis, não deixando a sua vantagem cair demais com relação ao tetracampeão Max Verstappen.

A concentração, a calma na pista e na luta contra Lando Norris, e a gestão da sua corrida, realmente mostra que o jovem talento vem evoluindo muito a cada GP. Oscar Piastri aprendeu a minimizar os prejuízos, ele sabe que terá boas corridas pela frente e assim poderá recuperar os pontos perdidos no Canadá.


Russell tentou armar para Verstappen?

 

Quase todos os pilotos opinaram sobre o polêmico episódio envolvendo George Russell e Max Verstappen nas últimas voltas do GP do Canadá. Eles entenderam que o britânico da Mercedes tentou ou pode ter tentado deliberadamente induzir uma punição ao rival que está pendurado com dois cartões amarelos.

Esse episódio aconteceu durante um período de safety car na parte final da corrida, quando Russell freou em linha reta, aparentemente sem necessidade, quando estava atrás do carro de segurança, com Verstappen chegando a ultrapassar Russell brevemente, o que é proibido sob safety car. A Red Bull chegou a protestar, mas o caso foi arquivado pela FIA após mais de quatro horas de investigação.

 

“Russell freou em linha reta quando Verstappen estava praticamente ao lado. Se formos analisar friamente, diriamos que foi de propósito, porque pelas regras você não pode ultrapassar sob o safety car.”

A galera do volante foi além e apontou um possível motivo para a atitude de Russell. Caso Verstappen tivesse recebido mais um ponto de penalidade em sua super licença, isso levaria a uma suspensão de um GP, o que iria tirá-lo da corrida na Áustria, onde costuma dominar. “Verstappen é o rei do Red Bull Ring. Mas essa é uma suposição que tem muito fundamento, e pode colocar lenha na fogueira para os próximos confrontos entre os dois”.

O clima entre as equipes seguiu tenso mesmo após a decisão da FIA. Toto Wolff, chefe da Mercedes, classificou o protesto da Red Bull como “patético”, enquanto Christian Horner, defendeu a atitude de protestar. Em Nova York, durante a estreia do filme sobre a categoria “F1 The Movie”, Horner afirmou: “Tínhamos todo o direito de protestar e não nos arrependemos”, encerrou.

Texto By: Roberto Vieira

Jornalista e Comentarista Esportivo

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