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Árbitro brasileiro aciona protocolo antirracismo em jogo do Mundial de Clubes na Carolina do Norte

O árbitro brasileiro Ramon Abatti aplicou o protocolo antirracismo da FIFA durante a vitória do Real Madrid por 3 a 1 sobre o Pachuca, neste domingo (22), pela semifinal do Mundial de Clubes, no Bank of America Stadium, em Charlotte (Carolina do Norte).

O árbitro brasileiro Ramon Abatti aplicou o protocolo antirracismo da FIFA durante a vitória do Real Madrid por 3 a 1 sobre o Pachuca, neste domingo (22), pela semifinal do Mundial de Clubes, no Bank of America Stadium, em Charlotte (Carolina do Norte).

A medida foi tomada após o zagueiro alemão Antonio Rüdiger denunciar ofensas racistas supostamente proferidas pelo defensor argentino Gustavo Cabral, do time mexicano.

O episódio ocorreu aos 50 minutos do segundo tempo, logo após Rüdiger ser derrubado dentro da área. Na sequência da jogada, o jogador do Real Madrid se dirigiu ao árbitro, apontando para Cabral e relatando a situação. Ramon Abatti, seguindo o protocolo da FIFA, se afastou da confusão e fez o sinal de “X” com os braços — gesto reconhecido como acionamento formal do procedimento contra racismo.

Apesar da denúncia, o árbitro optou por dar prosseguimento ao jogo, já que o protocolo prevê que a decisão de interromper ou continuar a partida cabe ao juiz, com base na gravidade do incidente. O jogo terminou sem outras interrupções, mas, após o apito final, Rüdiger tentou novamente confrontar Cabral e foi contido por companheiros de equipe e pela comissão técnica, incluindo o treinador Xabi Alonso.

Em entrevista coletiva após a partida, Xabi manifestou total apoio ao jogador alemão e cobrou providências:
“Nós apoiamos o Antonio Rüdiger e agora creio que a FIFA já abriu o protocolo de investigação. É uma coisa inaceitável. Não existe tolerância com isso no futebol, não pode acontecer, e as medidas cabíveis serão tomadas. Antonio nos contou o que aconteceu, acreditamos nele e já estão investigando”, declarou o treinador.

A FIFA ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas, com o protocolo acionado, o episódio será analisado pelas autoridades competentes, podendo gerar sanções ao atleta envolvido, ao clube mexicano ou até mesmo à organização do torneio, caso se constate omissão.

O caso reacende o alerta sobre episódios de racismo no futebol internacional e reforça a importância de mecanismos de denúncia e ação imediata dentro de campo.

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