O Brasil é de Carlo Ancelotti, e a partir de agora, Ancelotti é o mais brasiliano (brasileiro) de todos os italianos. Depois de praticamente dois anos de negociações e expectativas, desde a saída de Tite do comando da seleção brasileira, ao final da Copa do Mundo no Qatar, em 2022, o ex–treinador do Real Madrid foi finalmente apresentado como novo técnico da equipe verde e amarela na última segunda-feira, dia 26, em entrevista coletiva diante de cerca de 500 pessoas, na sede da CBF, no Rio.
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Ancelotti faz sua primeira convocação

O Brasil é de Carlo Ancelotti, e a partir de agora, Ancelotti é o mais brasiliano (brasileiro) de todos os italianos. Depois de praticamente dois anos de negociações e expectativas, desde a saída de Tite do comando da seleção brasileira, ao final da Copa do Mundo no Qatar, em 2022, o ex–treinador do Real Madrid foi finalmente apresentado como novo técnico da equipe verde e amarela na última segunda-feira, dia 26, em entrevista coletiva diante de cerca de 500 pessoas, na sede da CBF, no Rio.
Num gesto de carinho e numa espécie de passagem de bastão, Ancelotti recebeu das mãos de Luiz Felipe Scolari, o último treinador campeão mundial pela seleção, no Mundial de Coreia do Sul e Japão, em 2002, o agasalho branco e azul, semelhante ao que era usado pelo falecido treinador Zagallo, campeão como técnico na Copa de 1970, no México.
“É um prazer, uma alegria, uma satisfação e uma felicidade estar contigo e com todos aqui. Desejamos o melhor possível. Seja tu quem sempre foste, que vais conseguir o que conquistaste na tua vida. Conte conosco. Tudo de bom e o melhor para o nosso Brasil”, desejou Felipão, hoje diretor técnico do Grêmio, a Ancelotti.
Já o ex-técnico Carlos Alberto Parreira, que comandou a campanha vitoriosa no Mundial de 1994, e ex-jogadores, como Zico, Rivelino, Bebeto, Kaká, além do técnico campeão olímpico de vôlei Bernardinho, e Falcão, multicampeão de futsal, também gravaram mensagens de boas vindas. O evento também atraiu celebridades. Parecendo bem à vontade e falando em espanhol, Ancelotti agradeceu pela receptividade.
“Somos parecidos, brasileiros e italianos temos essa alegria. Me senti em casa. Isso vai ajudar para fazermos o melhor no nosso trabalho”, afirmou Carlo Ancelotti, que prometeu trabalhar 360 dias por ano, mas reservar cinco dias para passear pelo país e conhecer o Cristo Redentor, no Rio.
Ao entrar no assunto principal, o futebol, o novo treinador da seleção explicou o porquê do craque Neymar, do Santos, não estar incluído na primeira convocação, visando aos jogos com Equador e Paraguai, nos próximos dias 5 e 10 de junho, fora de casa e em casa, respectivamente, pelas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, no Canadá, EUA e México.
“Contamos com ele. O Brasil conta com ele. Ele voltou ao Brasil para jogar, para se preparar bem para a Copa. Eu falei com ele antes, nesta manhã, para explicar isso. Ele está totalmente de acordo. Assim seguimos”, declarou Ancelotti.
Já o volante Casemiro, do Manchester United, estará de volta à seleção depois de um ano e meio, Quando atuou com o técnico italiano no Real Madrid, ele era seu homem de confiança na proteção à zaga. Outro que retorna é o atacante Richarlison, a quem o italiano treinou no Everton, da Inglaterra, entre 2019 e 2021. Ao ser perguntado sobre Vinicius Júnior, que ainda não apresentou na equipe nacional o que sempre exibe no Real Madrid, Ancelotti respondeu:
“Se não dá sua melhor versão, ele vai chegar lá!
Também na segunda-feira, o novo treinador da seleção canarinho anunciou os convocados, cuja lista é formada por:
Goleiros – Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr), Hugo Souza (Corinthians); Defensores – Alex Sandro (Flamengo), Alexsandro (Lille), Beraldo (PSG), Carlos Augusto (Inter de Milão), Danilo (Flamengo), Léo Ortiz (Flamengo), Marquinhos (PSG), Vanderson (Monaco), Wesley (Flamengo); Meio-campistas – Andreas Pereira (Fulham), Andrey Santos (Strasbourg), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Ederson (Atalanta), Gerson (Flamengo); Atacantes – Antony (Betis), Estêvão (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham), Vini Júnior (Real Madrid).
BRASILEIRÃO: FLAMENGO SUPERA PALMEIRAS
Em um clássico eletrizante no Allianz Parque, em São Paulo, o Flamengo demonstrou sua força e confirmou ser um dos favoritos ao troféu do Campeonato Brasileiro ao vencer o Palmeiras por 2 a 0 na tarde do último domingo, dia 25 de maio, pela décima rodada da competição. Com gols de Arrascaeta, de pênalti, e Ayrton Lucas, o rubro-negro encurtou a distância para o líder, chegando aos 21 pontos e ficando a apenas um do alviverde.
A vitória sobre o Palmeiras não apenas reacende a briga pelo título brasileiro, já que antes do confronto o Palmeiras tinha quatro pontos de vantagem sobre o rubro-negro. O triunfo de domingo, dia 25, também impulsiona o Flamengo para os desafios futuros na temporada, na Libertadores da América, no Mundial de Clubes e na Copa do Brasil.
A partida começou com as equipes se estudando e com o Palmeiras buscando mais a posse de bola. Aos 10 minutos, o susto para o Flamengo: após um toque de mão de Varela na área, o árbitro marcou pênalti para o Palmeiras. No entanto, a estrela do goleiro Rossi brilhou, defendendo a cobrança de Piquerez e mantendo o placar zerado. A partir daí, o Flamengo passou a ter mais controle da bola, buscando espaços na defesa palmeirense, mas o primeiro tempo terminou sem gols.
Na volta do intervalo, com a entrada de Michael no lugar de Cebolinha, o Flamengo intensificou sua pressão. Aos 21 minutos, o esforço foi recompensado: Arrascaeta foi puxado por Murilo dentro da área, e o árbitro, após revisão no VAR, assinalou a penalidade. O próprio uruguaio cobrou com maestria, abrindo o placar.
Já na reta final do jogo, o rubro-negro selou a vitória com um belo gol. Wallace Yan, que acabara de entrar, deu um passe preciso para Ayrton Lucas, que invadiu a área e bateu no canto de Weverton, decretando o 2 a 0. A defesa do Flamengo, liderada por um Rossi impecável, segurou a pressão do Palmeiras nos acréscimos, garantindo os três pontos e a aproximação da liderança.
Foto: Adriano Fontes / CRF
CALDERANO É VICE NO MUNDIAL DE TÊNIS DE MESA
Em mais um feito que marca a história do tênis de mesa nas Américas, o brasileiro Hugo Calderano conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial em Doha, no Qatar, no último domingo, 25 de maio. O resultado coroa uma campanha espetacular do carioca de 28 anos, que se tornou o primeiro atleta de fora da Ásia ou Europa a alcançar uma final de Mundial na modalidade.
Atual número três do mundo, Calderano enfrentou na grande decisão o chinês Wang Chuquin, segundo colocado no ranking, e foi superado por 4 sets a 1 (12–10, 11–3, 4–11, 11–2, 11–7). Apesar do revés na final, a performance do brasileiro é um marco para o esporte nacional e continental, consolidando seu nome entre os grandes do tênis de mesa mundial.
O caminho até a prata no Mundial foi pavimentado com muita resiliência, especialmente após a decepção nas Olimpíadas de Paris 2024, nas quais Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze para o francês Felix Lebrun.
“Foi um período difícil depois das Olimpíadas, minha motivação abaixou bastante, estava lutando bastante, tive que ser resiliente para continuar me dedicando aos treinos, me esforçando. Isso que as pessoas não veem, a dedicação diária que faz a gente chegar no Campeonato Mundial, numa Copa do Mundo, numa Olimpíada e ter uma performance do mais alto nível. Felizmente, dei a volta por cima, a recompensa veio e vou continuar me dedicando ao máximo para continuar conseguindo resultados expressivos para o Brasil”, afirmou.
A volta por cima de Calderano veio em abril, com a conquista do recente título da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, em que derrotou os três melhores do ranking mundial, garantindo o maior título de sua carreira e o primeiro ouro das Américas na competição.
A final em Doha foi um reencontro entre os dois atletas, que um mês antes haviam se enfrentado nas semifinais da Copa do Mundo em Macau, com vitória de Calderano por 4 a 3. Com a vitória no Mundial, Wang Chuquin, que conquista seu primeiro título mundial, assume a liderança no histórico de confrontos diretos, com cinco vitórias em sete partidas. A China, vale ressaltar, segue como a maior potência da modalidade, dominando o pódio nos últimos 11 Campeonatos Mundiais.
Em entrevista após a decisão, Calderano refletiu sobre o desgaste físico e a dificuldade da partida. “Não consegui render o meu melhor hoje. O lado físico pesou, o jogo de ontem me desgastou. Ainda estou exausto. Tentei me recuperar da melhor forma possível. Durante a partida eu tentei voltar, lutar e dar o meu melhor, mas não tinha mais nada no tanque”, desabafou.
Apesar da derrota, a celebração pela medalha inédita é evidente. “Foi um torneio incrível. Antes da competição, se alguém me dissesse que eu sairia com uma medalha, eu ficaria empolgado. No final, consegui dar o meu melhor. Significa muito porque sempre foi um dos meus grandes objetivos. Há alguns anos, era difícil para um brasileiro sonhar com uma medalha no Campeonato Mundial, e nós conseguimos”, declarou o mesa-tenista.
Hugo Calderano comemora vitória na Copa do Mundo de Tênis de Mesa (Foto: Instragram/@ittfworld)
LÁ EM MINAS
AMERICA – O time vem amargando um início de temporada ruim na Série B do Brasileirão. Sem um centroavante de referência, a equipe está dependente dos apoiadores para marcar seus gols. Os homens de frente têm enfrentado uma seca principalmente fora de casa.
ATLÉTICO – Vai jogar em casa, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira, dia 29, contra o Cienciano-PER, pelo Grupo H da Copa Sul-Americana. O Galo é o vice-líder desta chave, com 8 pontos, um a menos que o líder Cienciano.
CRUZEIRO – O ex-atacante Rafael Sobis, comentarista no canal 4DTV no YouTube, elogiou o time, terceiro no Brasileirão, com 20 pontos. Segundo ele, trata-se do melhor time do Brasil, joga o melhor futebol e vem numa crescente.
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