Encerrada a fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes, nos EUA, está começando a afunilar a disputa da competição.
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Copa do Mundo de Clubes: Brasil já tem um garantido nas quartas de final

Encerrada a fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes, nos EUA, está começando a afunilar a disputa da competição. Mas o futebol brasileiro está bem representado pelo quarteto Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Tanto assim que agora, às vésperas das oitavas de final, ao menos um deles já está garantido no top 8 das quartas de final. É que no sábado, dia 28, a partir das 13h de Brasília, na Filadélfia, haverá um duelo à brasileira válido pelas oitavas: Palmeiras, primeiro do Grupo A, contra o Botafogo, segundo de B.
Qualquer que seja o vencedor do confronto – um clássico de crescent rivalidade nos últimos anos, graças aos jogos do Brasileirão de 2023, ganho pelo alviverde, e do Brasileiro e da Libertadores do ano passado, conquistados pelo alvinegro – um representante do Brasil continuará no torneio, indo além do que os pessimistas imaginavam. Ou seja, que diante dos pesos pesados europeus, nenhum brasileiro iria muito longe. Na última rodada de seus grupos, o Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Atlético de Madrid, e o Palmeiras empatou em 2 a 2 com o Inter de Miami, do super astro argentino Messi.
Em todos os confrontos das oitavas, ninguém tem vantagem. Em caso de empate, haverá prorrogação, e se a igualdade persistir, a vaga será definida nos pênaltis. Além do clássico verde-amarelo em meio a tantas potências do futebol mundial, os outros times brasileiros irão se defrontar com fortes adversários europeus. Assim sendo, no domingo, dia 29, às 17h, em Miami, o Flamengo, primeiro da Chave D, vai ter pela frente um dos favoritos ao título, o alemão Bayern de Munique, segundo colocado de C. Na última rodada de seu grupo, o rubro-negro empatou em 1 a 1 com o Los Angeles.
Já o Fluminense – que terminou em segundo no Grupo F, ao empatar sem gols com o sul-africano Mamelodi Sundowns – vai enfrentar um duro adversário, a Inter de Milão, vice-campeã da Liga dos Campeões da Europa e que fechou a Chave E na liderança. A partida entre o tricolor carioca e a equipe italiana será em Charlotte, na segunda-feira dia 30, a partir das 16h de Brasília.
Além das chaves envolvendo os brasileiros, dois outros confrontos já estão definidos. Um deles é Benfica x Chelsea, no sábado, dia 28, em Charlotte, às 17h de Brasília. O vencedor vai pegar o ganhador de Palmeiras x Botafogo. O outro confronto envolve PSG x Inter Miami, em Atlanta, no domingo, dia 29, a partir de 13h. Quem avançar pega o vitorioso de Flamengo x Bayern de Munique.
COPA DO MUNDO DE CLUBES: TORNEIO DE BILHÕES
Além da busca pelo título de melhor time do mundo, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que reúne 32 equipes nos Estados Unidos, movimenta um jogo financeiro bilionário fora das quatro linhas. Durante o torneio, os clubes expõem seus patrocinadores a uma audiência global de bilhões, consolidando a competição como um palco de destaque para a economia do futebol.
Dois setores principais movimentam o capital no futebol atual: o capital de risco das casas de apostas e os investimentos estratégicos de empresas aéreas do Oriente Médio.
As plataformas de apostas se tornaram uma força dominante no patrocínio esportivo. Dos 32 clubes presentes no Mundial, 18 têm algum tipo de vínculo com casas de apostas, e oito deles ostentam uma marca do setor como patrocinador máster, incluindo todos os seis sul-americanos, o Porto e o Monterrey.
A expansão das casas de apostas é notável, especialmente no Brasil, onde a regulamentação recente impulsionou o mercado a ponto de todos os times da Série A do Brasileirão exibirem alguma marca de apostas em seus uniformes, com 90% delas como patrocinadoras máster. O que se percebe é que o segmento de apostas, em muitos casos, ocupou o espaço que antes era dominado por empresas do setor financeiro, sendo atualmente a principal força em volume e capilaridade no esporte, especialmente na América do Sul e em partes da Europa.
Em paralelo ao boom das apostas, outro fenômeno se destaca: a forte presença de companhias aéreas do Oriente Médio, muitas controladas por governos ou com fortes laços institucionais. Essas empresas, interessadas em “sportswashing” — a prática de usar o esporte para melhorar sua imagem global e obter ganhos políticos — investem somas gigantescas. Emirates (Benfica e Real Madrid), Qatar Airways (PSG e Inter de Milão), Etihad (Manchester City) e Rhyadh Air (Atlético de Madrid) são exemplos claros dessa estratégia.
De acordo com especialistas, as casas de apostas representam capital privado de alto risco, buscando escala rápida. Já as companhias aéreas do Oriente Médio operam com visão de longo prazo e apoio institucional, muitas vezes articuladas com políticas de Estado. Elas usam o esporte como ferramenta de soft power, para construção de marca e influência globais.
O impacto financeiro dessas companhias aéreas é impressionante. Os patrocínios dos seis clubes citados somam 273 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,73 bilhão), um valor quase quatro vezes superior ao recebido pelos sete times patrocinados por casas de apostas (R$ 463 milhões), excluindo o contrato da Inter de Milão com a Betsson.
Além dos gigantes das apostas e da aviação, a Copa do Mundo de Clubes também abre espaço para uma gama variada de setores, como telecomunicações, indústria, automobilismo, energia, saúde, bebidas, tecnologia, entretenimento e turismo, evidenciando a amplitude do interesse comercial no torneio.
A Fifa, por sua vez, permite que os clubes exibam até dois patrocinadores em seus uniformes – um na parte frontal e outro em uma das mangas – em busca de padronização visual e equilíbrio entre as diferentes regulamentações de patrocínio global.
No que se refere aos fornecedores de material esportivo, o domínio é das marcas alemãs. A Adidas lidera com 12 clubes patrocinados, incluindo pesos-pesados como Real Madrid, Bayern de Munique e Flamengo. A Puma veste sete equipes, enquanto a Nike completa o top 3 com seis clubes, entre eles o Paris Saint-Germain e a Inter de Milão. Essa diversidade de marcas ressalta a competitividade e o valor estratégico de estar presente em um evento de visibilidade global como a Copa do Mundo de Clubes.
Imagem divulgada no site do PSG
VÔLEI: SELEÇÃO MASCULINA VENCE NA LIGA
O Brasil começou muito bem a segunda semana da Fase de Classificação da Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2025, ao garantir uma vitória expressiva sobre o Canadá. Em uma atuação segura e dominante em Chicago, nos EUA, a seleção brasileira passou sem sustos pelos canadenses, reforçando sua ascensão na competição. Com um saque preciso, um bloqueio imponente e eficiência letal nos contra-ataques, o time comandado pelo técnico Bernardinho controlou a partida do início ao fim, fechando o placar em 3 sets a 0 (25-22, 25-17, 25-17). Essa foi a quinta partida do Brasil na VNL 2025.
Com quatro vitórias e apenas uma derrota no torneio, o resultado catapultou o Brasil para a relevante segunda posição na classificação geral, somando 12 pontos. A equipe agora está a apenas um ponto da líder Polônia. A vitória sobre o Canadá permitiu que a seleção ultrapassasse o Japão e subisse para a posição de vice-líder, demonstrando a força e a consistência do elenco.
O desempenho no saque foi um dos grandes destaques brasileiros, superando os canadenses em aces (quatro a um). O bloqueio também foi fundamental, registrando dez pontos contra apenas dois do adversário. Apesar de o Canadá ter feito mais pontos de ataque (36 a 35), os erros cedidos pelos canadenses (26 a 17) facilitaram a vitória brasileira.
Individualmente, Alan foi o grande nome da vitória, anotando 15 pontos (nove ataques, quatro bloqueios e dois aces). Honorato também teve um excelente desempenho, contribuindo com 11 pontos (nove ataques e dois bloqueios).
“Ganhar de 3 a 0 é sempre bom, ainda mais no início da etapa, contra uma equipe qualificada como o Canadá”, disse Alan. “A gente teve um pouco de dificuldade no primeiro set, mas entrou a inversão e conseguimos abrir o placar. Acho que essa é a força do nosso time, todo mundo que está em quadra dá o seu melhor, obedecendo o que o Bernardo pediu. Acho que a gente está muito bem. O time todo está querendo, está com força, e é daí para melhor”, completou o oposto.
Judson e Honorato em ação na defesa
LÁ EM MINAS
AMERICA – O Independência, oficialmente nomeado Estádio Raimundo Sampaio, completou 75 anos na última quarta-feira, dia 25. Inaugurado em 1950, para a Copa do Mundo daquele ano, já passou por reforma e foi palco de momentos marcantes dos três grandes clubes mineiros. Desde 1989, o América vem administrando o local. Antes disso, o Coelho mandava os jogos no Estádio Alameda.
ATLETICO – Já é um consenso no clube a necessidade de contratar um volante, a pedido do treinador Cuca. O Galo conta com apenas cinco jogadores para a posição: Alan Franco, Gabriel Menino, Patrick Silva, Fausto Vera e Rubens, este mais acionado na lateral esquerda, visto que Guilherme Arana estava lesionado.
CRUZEIRO – Vai se encerrar no fim desta temporada o atual acordo de exclusividade do Cruzeiro com a Minas Arena para atuar no Mineirão, em Belo Horizonte. As partes já estão negociando no sentido de ampliar este compromisso. Segundo a assessoria do estádio, o clube celeste tenta ajustar uma questão específica para que o novo vínculo seja mais vantajoso em termos financeiros.
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