ICE prende 40 imigrantes em operação nas ilhas de Nantucket e Martha’s Vineyard

Da redação

Uma operação conduzida nesta terça-feira (27) pelas autoridades federais resultou na prisão de cerca de 40 pessoas nas ilhas de Martha’s Vineyard e Nantucket, em Massachusetts, segundo informou o Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês).

A ação contou com a participação de outras agências federais, incluindo o FBI, a Administração de Repressão às Drogas (DEA), o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), além do apoio logístico da Guarda Costeira dos EUA, que realizou o transporte marítimo dos detidos.

De acordo com o ICE, entre os presos estavam um membro documentado da gangue MS-13 e pelo menos um condenado por crimes sexuais contra crianças. Os nomes dos detidos não foram divulgados.

“Agentes do ICE, FBI, DEA e ATF atuaram em conjunto para prender um número significativo de imigrantes ilegais, incluindo pelo menos um predador sexual infantil”, destacou o ICE em comunicado. “Nossos parceiros da Guarda Costeira garantiram o transporte seguro e eficiente dos detidos para fora das ilhas, assegurando a tranquilidade dos moradores locais.”

Segundo o jornal local Nantucket Current, as detenções começaram por volta das 7h da manhã com uma série de abordagens a veículos. Apenas em Nantucket, 12 pessoas foram presas.

A Polícia de Nantucket emitiu nota afirmando que foi notificada sobre a operação federal apenas um dia antes, e que não foi convidada a participar nem prestou qualquer tipo de assistência às ações realizadas pelo ICE.

“Fomos informados na segunda-feira que o ICE estaria chegando ontem, 27 de maio de 2025. Não fomos solicitados a apoiar a operação de nenhuma forma, nem oferecemos assistência”, declarou o departamento de polícia local.

As autoridades não revelaram para onde os detidos foram levados após deixarem as ilhas, tampouco divulgaram se enfrentam processos criminais, deportação ou outro tipo de procedimento imigratório.

A operação gerou reações distintas entre moradores e ativistas locais, muitos dos quais questionam a transparência das ações do ICE e o impacto das detenções nas comunidades imigrantes das ilhas.