O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (9) uma ordem executiva que permite a imigrantes indocumentados deixar o país voluntariamente em voos gratuitos, custeados pelo governo federal. A medida, anunciada pela Casa Branca, faz parte do novo programa Free Return Home, que integra também o aplicativo CBP Home, utilizado pelas autoridades de fronteira.
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Trump assina ordem executiva oferecendo voos gratuitos para imigrantes indocumentados deixarem os EUA

Medida inclui aplicativo da CBP e bônus de saída; Guantánamo pode abrigar até 30 mil imigrantes deportados
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (9) uma ordem executiva que permite a imigrantes indocumentados deixar o país voluntariamente em voos gratuitos, custeados pelo governo federal. A medida, anunciada pela Casa Branca, faz parte do novo programa Free Return Home, que integra também o aplicativo CBP Home, utilizado pelas autoridades de fronteira.
Segundo o comunicado oficial, a ordem estabelece diversos métodos para “permitir a saída rápida de estrangeiros ilegais” dos Estados Unidos. Além dos voos gratuitos, os imigrantes que aceitarem deixar o país de forma voluntária e permanente receberão um “bônus de saída”, destinado a cobrir os custos da viagem e auxiliar na realocação.
“Hoje, assinei uma ordem executiva para lançar o primeiro programa de autodeportação da história. Imigrantes indocumentados que permanecerem nos EUA enfrentarão punições, incluindo deportação repentina, em local e momento de nossa exclusiva escolha. A TODOS OS ILEGAIS: RESERVEM SEUS VOOS GRATUITOS AGORA!”, escreveu Trump nas redes sociais.
A iniciativa surge dias após o governo anunciar um incentivo financeiro de US$ 1.000 para imigrantes indocumentados que optassem por se autodeportar.
Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump tem endurecido as políticas migratórias. Uma das primeiras ações foi a desativação do CBP One, aplicativo que oferecia caminhos legais para a imigração. Além disso, o presidente ordenou a preparação de um centro de detenção na base naval de Guantánamo, em Cuba, com capacidade para abrigar até 30 mil imigrantes em situação irregular. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o local é “perfeito para deter migrantes deportados”.
O novo pacote de medidas reforça a postura rigorosa do atual governo frente à imigração irregular e gera reações intensas entre ativistas e entidades de direitos humanos.
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