O caso reacende o debate sobre a imigração irregular e sua relação com crimes locais. Judd chegou a declarar que, “se esses imigrantes ilegais não estivessem no país, 15% a menos de crimes teriam sido cometidos”.
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Operação contra tráfico sexual na Flórida resulta em 255 prisões; entre os detidos estão imigrantes indocumentados

Uma megaoperação de combate ao tráfico sexual realizada no condado de Polk, na Flórida, resultou na prisão de pelo menos 255 pessoas, segundo informaram as autoridades locais nesta semana. A ação, que durou nove dias, envolveu diversas agências de segurança e teve como foco o desmantelamento de redes de prostituição e tráfico humano.
Entre os presos estão pessoas de diferentes perfis profissionais, incluindo um médico e um ex-jogador da NFL, conforme revelou o xerife do condado, Grady Judd, em entrevista à Fox News Digital.
Durante a operação, as autoridades identificaram 36 imigrantes, sendo que 26 deles estavam em situação irregular e não constavam nos registros federais. “Vinte e seis desses imigrantes ilegais sequer estavam no radar do governo federal. Eles entraram furtivamente no país e não se apresentaram às autoridades”, afirmou o xerife Judd.
O caso reacende o debate sobre a imigração irregular e sua relação com crimes locais. Judd chegou a declarar que, “se esses imigrantes ilegais não estivessem no país, 15% a menos de crimes teriam sido cometidos”.
Durante a investigação, as equipes policiais lavraram 102 acusações criminais (felonies) e 284 contravenções (misdemeanors), segundo o balanço divulgado pelas autoridades.
O xerife Judd também destacou o papel da internet na perpetuação desses crimes:
“A indústria de prostituição online facilita a atuação de traficantes e contribui para a contínua vitimização de pessoas que estão sendo exploradas.”
A operação faz parte de uma série de ações intensificadas na Flórida para combater o tráfico de pessoas e a exploração sexual. Detalhes sobre os nomes dos detidos, nacionalidades e acusações específicas ainda não foram totalmente divulgados, pois as investigações seguem em andamento.
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